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2011/09/05

Sem emenda 

O governo, que até tem independentes de valor, persiste tenazmente em fazer o pior. Eles querem mesmo que o PS e o Seguro vão para o governo: tal deve ser o cheiro a podre do País. Das secretas que se chibam "à grande e à francesa", às infinitas e imparáveis despesas do Estado social, propriedade privada da esquerda, passando pelo inferno sindical que aí vem, é natural que o governo queira fugir, tal é a irrespirabilidade do ar que se avizinha.

A estratégia de comunicação do governo é um fiasco. Ou melhor, não existe. Ninguém percebe porque continuam a aumentar impostos, sobretudo sobre o trabalho e a economia real, enquanto os cortes nas despesas públicas são feitos a medo ou ficam para depois e as transacções financeiras ficam tão aliviadas de impostos. Os ministros anunciam medidas avulsas, cada um as suas, e o governo não fala a uma só voz. Além de carecer de uma estratégia de comunicação, o governo não tem uma narrativa convincente onde possa enquadrar as suas medidas políticas. Esqueceu-se que a política é propaganda, não é economia. Ou seja, o governo não convence ninguém da justeza das suas medidas. Tanto mais que, até agora, não fez nada que o PS já não tivesse feito antes: aumentar impostos e bens. O que prova como, na hora da verdade, o PSD e o CDS não conseguem descolar do socialismo a diesel que sempre os fez tão condicionados e parecidos ao PS.

O que pode a esquerda querer de melhor para voltar ao governo, porque no poder continua, que uma direita sem ideias, sem narrativa, sem convicção nem convicções? O que pode querer de melhor a esquerda de um governo sem capacidade de comunicação, mau grado a imprensa viciada pela esquerda, absorto em números que tenta domar a torto e a direito, sem lhe medir as consequências políticas?

Presa fácil, este governo. Quanto tempo irá durar?

manuelbras@portugalmail.pt

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